segunda-feira, 9 de maio de 2011

Curiosidades cariocass!!!!!!!!!!!!

Ruas de Copacabana em 1916


Interessante esta foto aérea colhida em 1916. Nota-se que o Copacabana Palace ainda não fora construído (o que só ocorreria em 1923). Os morrotes do Inhangá lá estão a separar Copacabana do Leme.
A primeira rua, que mostra pequeno trecho na parte de baixo da fotografia em direção à praia, é a Xavier da Silveira. Logo a seguir, a Bolívar, em quase sua total extensão. A Barão de Ipanema e a Constante Ramos são vistas, a seguir, antes do grande espaço ainda livre de construções até a Rua Santa Clara.
Paralelas à Av. Atlântica, a Domingos Ferreira, depois a Aires Saldanha; a Av. Copacabana ainda interrompida pelos morrotes do Inhangá; e a Barata Ribeiro, mais à esquerda.
A Ladeira do Leme lá está, cortando o vale entre os morros de São João e da Babilônia. As ruas Dias da Rocha e Raimundo Correa seriam traçadas no areal que aparece no centro da foto; e a Cinco de Julho, junto ao Morro dos Cabritos, só seria aberta anos depois.

 Legal, né????Tem maiss:

O Rio de Janeieo em 1750


Vemos uma reprodução de uma carta topográfica do Rio de Janeiro em 1750.
É bom lembrar que, à época, a capital brasileira ainda era Salvador (seria transferida para o Rio em 1763). Reinava em Portugal D. José I, tendo como 1ºMinistro o Marquês de Pombal, que viria a expulsar os jesuítas das terras portuguesas em 1759, depois de decretar a Derrama em 1765.
A cidade já tinha descido do Morro do Castelo, que aparece à esquerda. Vê-se, nitidamente a Ponta do Calabouço. A descida mais à direita _ Ladeira do Colégio_ vai dar na Rua por detrás do Carmo (hoje, Rua do Carmo).
Vê-se que a atual Rua Sete de Setembro vai apenas até a Rua do Carmo, estando diferenciados, no desenho, não apenas a Igreja do Carmo como o atual Paço.
A Rua Direita (hoje, Primeiro de Março) é a mais larga e vai diretamente desde o Morro do Castelo ao de São Bento (daí seu nome de Rua Direita), tendo assinalados, o Convento e a Igreja.
A atual Praça XV era um largo entre a Igreja do Carmo e o Mar; a praia seria substituída por um cais, mais tarde chamado de Cais Pharoux.
Note-se que a Ilha das Cobras era habitada.
Maisss:

O casamento da Princesa Isabel


No dia 15 de outubro de 1864, casaram-se a herdeira do trono do Brasil e o Conde d’Eu, filho do Duque de Nemours, da França.
O cortejo saiu da Quinta da Boa Vista cerca de 9 horas e seguiu, sob aplausos do povo, até o Largo do Paço (atual Praça XV), onde aguardavam a Guarda Nacional e um Batalhão de Fuzileiros, em trajes de gala. As salas do Paço estavam cheias de gente.
Às 10 e meia anunciaram a chegada dos noivos e os foram esperar, à porta da Catedral, as Damas e os Oficiais da Casa.
A Princesa trajava um vestido de filó branco com renda de Bruxelas e uma grinalda de flores de laranjeira. O noivo, em farda de Marechal, trazia a grã-cruz do Cruzeiro, a comenda da Ordem Militar de Espanha, a comenda da Ordem da Casa de Saxe e a medalha da Campanha do Marrocos.
Os noivos, ajoelhados em almofadas bordadas a ouro, ouviram as palavras cerimoniais do arcebispo da Bahia, Dom Manoel Joaquim da Silveira, e confirmaram os votos perante Igreja.
Terminada a cerimônia, D. Pedro II abraçou o genro e lhe condecorou com o colar da Ordem da Rosa.
Seguiram todos para o salão do Paço, onde representantes estrangeiros, altos funcionários, membros do Legislativo e da Magistratura, muitos cidadãos de várias comissões especialmente designadas para cumprimentar Suas Majestades.
Às duas horas da tarde, recolheu-se a família Imperial, partindo os recém-casados do Arsenal de Marinha na galeota com destino a Petrópolis.
E o povo comemorou, até altas horas, o acontecimento.
A foto mostra o Largo do Paço durante a festividade.
E muito maiss:

Rua Rodolfo Dantas



Lagoa Rodrigo de Freitas






A foto que ilustra este post é uma interessante vista aérea da Lagoa Rodrigo de Freitas por volta de 1936. Para comparação, mapa do Google que mostra o mesmo trecho nos dias de hoje.
Na região que vai do Clube dos Caiçaras, junto ao canal do Jardim de Alah, até a Ilha do Piraquê, onde fica o Departamento Esportivo do Clube Naval, pode-se notar que já estava delineado até onde iria o aterramento, junto ao Caiçaras; na margem, a favela conhecida como da Praia do Pinto (onde hoje está a quadra chamada "selva de pedra", nome tomado de uma novela da TV Globo). O campo do Flamengo ficava bem junto à Lagoa; e não era raro as bolas irem parar dentro da Lagoa...
Vejam, ainda, que faltam pistas ao Joquei Clube, e tanto a Ilha do Piraquê quanto a do Caiçaras eram bem menores, bem antes de terem crescido muito graças a aterros proporcionados, inclusive, pelo entulho resultante da construção do Túnel Rebouças (1962-1967).
O trecho do bairro Jardim Botânico entre o Joquei e o Morro da Saudade ainda bastante ralo de moradias. As instalações da Hípica e do Clube Militar ainda a construir.
A margem desde a Curva do Calombo até o Corte de Cantagalo muito pouco habitado, até pela favela que cresceria onde hoje está o Parque da Catacumba que herdou o nome da favela removida.
A impressionante a redução da área da Lagoa pode ser observado, comparando-se a foto com o mapa.

Duna em Copacabana



A foto, da década de 1920, mostra a última das dunas ocupadas na região de Copacabana/Ipanema. É a enorme área branca limitada pelas ruas Gomes Carneiro, Bulhões de Carvalho e Rainha Elisabeth.
A Praça General Osório aparece dividida em quatro quadrados arborizados junto à margem superior do quadro, visível, também, a Rua Teixeira de Melo. Do outro lado da Praça, a Rua Jangadeiros, que se inicia na Rua Gomes Carneiro.
Um pedacinho da Rua Caning aparece, junto à Rainha Elisabeth, tendo em seus fundos o extenso areal. Seguem-se a Bulhões de Carvalho, que forma um ângulo com a Conselheiro Lafaiete; a Raul Pompéia e, finalmente, a Av Copacabana, já no limite inferior da foto.
Em Ipanema, vê-se, a extensa vegetação nas areias e, claramente, a Av. Viera Souto e suas paralelas, a Prudente de Morais e a Visconde de Pirajá.
Os nomes dados às ruas são os atuais, para que possam ser facilmente identificadas. 

J Carlos




J. Carlos, desenhista e ilustrador, nasceu José Carlos de Brito e Cunha, no bairro de Botafogo, aos 18 de junho de 1884. É considerado um dos maiores chargistas e desenhistas de nossa imprensa. Faleceu em 2 de outubro de 1950, deixando uma vasta obra em mais de cem mil desenhos.
Aos 18 anos, começou sua carreira na revista Tagarela. Em pouco tempo estava em atividade em várias publicações como A Avenida, a Careta, O Malho, e Para Todos. Com um traço característico, representou vários tipos e a vida carioca de forma leve e interessante. Focalizou, de forma genial, os costumes, a moda, as praias, e o humor dos moradores da cidade.
Foi o criador de personagens marcantes como Almofadinha e Melindrosa; além dos personagens infantis para a revista Tico Tico, como Juquinha e Lamparina.
A rua que o homenageia fica no bairro do Jardim Botânico, bem sob o braço direito do Cristo Redentor.





 

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