O traficante Antonio Francisco Bonfim Lopes, o "Nem", de 35 anos chefe do tráfico da Favela da Rocinha, foi preso, no início desta madrugada, pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar, deixando a favela, na saída próximo à PUC, na zona sul do Rio, e escondido no porta-malas de um Corolla preto, pertencente ao cônsul do Congo. Três homens estavam dentro do veículo. Um deles afirmou aos policiais ser o cônsul. A outra disse que era funcionário do consulado; já o terceiro, seria o advogado do traficante.
O suposto diplomata se recusou a sair do carro para ser revistado alegando imunidade. Os policias, que faziam uma blitz na região e já haviam parado vários carros, disseram que iriam acompanhar o veículo até a sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), que fica na Praça Mauá, na zona portuária, região central. No caminho, o motorista do Corolla parou o veículo junto à Lagoa Rodrigo de Freitas, próximo ao Clube Naval, onde o trio ofereceu cerca de R$ 30 mil aos PMs em troca da liberação de todos, mas o suborno ficou só na tentativa. O porta-malas do carro foi então aberto e o traficante, encontrado. O traficante e os demais três ocupantes do Corolla foram levados para a sede da PF.
PM mantém cerco à Rocinha
A comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, continua cercada por policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar na manhã de hoje (10), após a prisão de Nem, chefe do tráfico da favela. Os policiais dão continuidade à operação iniciada ontem para prender comparsas de Nem e outros traficantes da comunidade que tentarem fugir antes da ocupação para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
Todos as 13 pessoas presas permanecem na carceragem da Superintendência da Polícia Federal do Rio e podem ser transferidos para um presídio ainda hoje. Informações ainda não confirmadas dão conta de que o traficante Nem seria levado para o Complexo Penitenciário de Bangu.
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